João Azevêdo Nomeia Alanna Galdino para o TCE-PB em Decisão Histórica

Governador João Azevêdo nomeia Alanna Galdino, aprovada por 31 votos na ALPB, como conselheira do TCE-PB; tribunal avaliará critérios para cargo vitalício.

Na noite desta terça-feira, 18 de março de 2025, o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), oficializou a nomeação de Alanna Galdino como nova conselheira do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB). Filha do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino (Republicanos), ela foi indicada para ocupar a vaga aberta no órgão fiscalizador após um processo conduzido pela ALPB. O ato marca um momento significativo, mas agora depende da análise do TCE-PB, que pode confirmar ou vetar a escolha com base nos requisitos legais.

Processo no TCE-PB e Expectativas

Com a assinatura do governador, a documentação foi encaminhada ao TCE-PB, responsável por verificar se Alanna atende às exigências para o cargo. O tribunal tem o poder de rejeitar a nomeação caso identifique inconsistências, devolvendo-a ao Executivo para revisão. Nos bastidores, porém, fontes indicam que a tendência é de aprovação, sugerindo que a nova conselheira deve assumir em breve o posto vitalício, integrando um dos principais órgãos de controle das contas públicas paraibanas.

Trajetória na Assembleia Legislativa

A indicação de Alanna passou por etapas na ALPB antes de chegar ao governador. Na segunda-feira (17), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou seu nome por unanimidade, sem realizar a sabatina — etapa tradicional para avaliar a qualificação dos indicados. A ausência desse procedimento gerou questionamentos nos corredores políticos, especialmente sobre a falta de debate público acerca de sua experiência. Já na manhã de terça-feira (18), o plenário da ALPB chancelou a escolha com 31 votos favoráveis e apenas um contrário, enquanto Adriano Galdino optou por se abster da votação.

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Requisitos Legais em Foco

Para assumir uma cadeira no TCE-PB, a legislação exige que o indicado tenha entre 35 e 70 anos, formação em Direito, Contabilidade ou Administração, reputação ilibada e mais de 10 anos de atuação em áreas jurídicas, contábeis ou administrativas. Alanna declarou ser graduada em Direito, sem registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e estar cursando Medicina em uma universidade privada. Sua experiência profissional consta como 11 anos e 2 meses no cargo comissionado de “agente de programas governamentais I” no Governo do Estado, o que será avaliado pelo tribunal.


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