Paraíba Integra CRE para Avaliar Cibersegurança Nacional em 2025

Com senador Veneziano Vital do Rêgo, CRE aprova requerimento de Esperidião Amin para reavaliar Política Nacional de Cibersegurança em 2025.

CRE Reabre Debate sobre Cibersegurança
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado, que conta com a participação do senador paraibano Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), aprovou, em 22 de abril de 2025, o requerimento (REQ 5/2025 – CRE) do senador Esperidião Amin (PP-SC) para reavaliar a Política Nacional de Cibersegurança (PNCiber). A iniciativa destaca a escalada de ataques cibernéticos no Brasil e a necessidade de ações mais eficazes do governo federal. A CRE também inclui os senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Astronauta Marcos Pontes (PL-SP).

Crescimento Alarmante dos Cibercrimes
Segundo Amin, os crimes cibernéticos geraram prejuízos equivalentes a 18% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, conforme dados do Instituto Nacional de Combate ao Cibercrime (INCC) e do Fórum Econômico Mundial. Pequenas e médias empresas foram as principais vítimas. “O Brasil se tornou o país mais atacado da América Latina em 2024, segundo a Google”, alertou o senador. Apesar do aumento de 10,4% nas fraudes digitais evitadas, que somaram R$ 51,6 bilhões em perdas potenciais, o cenário exige medidas urgentes.

Cobrança por uma Agência Nacional
Em 2024, a CRE recomendou a criação de uma Agência Nacional de Cibersegurança para centralizar esforços e coordenar ações entre setores público e privado, mas o governo ainda não apresentou proposta ao Congresso. Amin enfatiza que a falta de uma estrutura unificada agrava a vulnerabilidade do país, especialmente em infraestruturas críticas, como saúde e energia, alvos frequentes de ataques, como o ocorrido no Ministério da Saúde em 2021.

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Impacto na Paraíba e no Brasil
A discussão na CRE é crucial para a Paraíba, onde Campina Grande se consolida como polo de inovação com o Parque Tecnológico Horizontes da Inovação, abrigando cerca de 200 empresas de TI, segundo a Fundação PaqTcPB. Em 2024, o setor tecnológico paraibano movimentou R$ 1,2 bilhão, conforme o Sebrae-PB, mas enfrenta riscos crescentes, com o Nordeste registrando 30% mais ataques de ransomware, per INCC. A reavaliação da PNCiber pode atrair investimentos em segurança digital, protegendo startups e impulsionando o desenvolvimento local.

Perspectivas para 2025
A nova avaliação da PNCiber, prevista para 2025, permitirá ao Senado monitorar a implementação de políticas públicas e propor soluções robustas. Amin defende que a criação de uma agência, aliada à cooperação internacional e à capacitação profissional, é essencial para mitigar os impactos dos cibercrimes, que afetam desde cidadãos até grandes corporações. O trabalho da CRE, com apoio de Veneziano, será decisivo para posicionar o Brasil como líder em cibersegurança na América Latina.


Por redação do Movimento PB com informações da Agência Senado

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