Em comunicado divulgado no domingo, a administração da usina nuclear de Zaporizhzhia, sob controle russo, alegou que a Ucrânia atingiu a estrutura sobre um reator desativado, embora os níveis de radiação permanecessem estáveis. A origem do suposto ataque não foi prontamente esclarecida. A central, anteriormente atacada por drones ucranianos, não especificou a arma utilizada neste incidente.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que mantém especialistas no local, foi informada pela usina russa de que um drone foi o responsável pela explosão, corroborando as observações da agência. Rafael Grossi, diretor-geral da AIEA, pediu que ambos os lados evitassem ações que comprometessem a segurança nuclear.
A usina abriga seis reatores soviéticos refrigerados a água e moderados a água, além de combustível nuclear gasto. Enquanto os reatores 1, 2, 5 e 6 estão desativados, o reator 3 passa por reparos e o reator 4 está em “desligamento a quente”.
As forças armadas ucranianas foram acusadas pela usina de atacar a estrutura sobre o reator 6, embora os níveis de radiação não tenham sido afetados. A Reuters não conseguiu verificar independentemente os relatos de ambos os lados, e a Ucrânia não emitiu comentários imediatos sobre o incidente.
Grossi, da AIEA, expressou repetidas preocupações com a segurança da usina devido a ataques anteriores, destacando os riscos potenciais envolvidos.
Fonte: Reuters – Moscou