Uma pesquisa recente realizada pela plataforma Futuros Possíveis revela uma diminuição nas expectativas de adoção de modelos de trabalho remoto e híbrido no Brasil. Menos de quatro em cada dez trabalhadores entrevistados expressaram confiança na prevalência desses modelos no futuro, em comparação com dados anteriores.
Segundo Angelica Mari, cofundadora e CEO da Futuros Possíveis, a implementação do trabalho remoto e híbrido apresenta desafios para as empresas, especialmente em termos de promoção da colaboração e desenvolvimento pessoal. No entanto, abandonar esses modelos pode comprometer a retenção e atração de talentos.
A pesquisa aponta que, se pudessem escolher, os entrevistados estão divididos entre modelos de trabalho 100% presencial ou 100% remoto, com a maioria optando por um modelo híbrido. As razões para preferir o trabalho presencial incluem facilidade de comunicação e interação social, enquanto no home office destaca-se a economia de tempo de deslocamento.
Ainda, a pesquisa destaca um aumento no número de trabalhadores em modelos remoto ou híbrido que relatam sentir falta do convívio social. Além disso, revela que empresas brasileiras, em geral, não estão preparadas para esses modelos de trabalho.
Embora não haja um modelo predominante para o trabalho híbrido, a pesquisa sugere uma tendência para uma configuração mais flexível, com um número variável de dias de trabalho presencial e remoto.
Esses dados refletem a complexidade e as diversas perspectivas em torno do futuro do trabalho no Brasil, à medida que as empresas buscam encontrar o equilíbrio entre as necessidades dos colaboradores e as demandas do mercado.
Fonte: adaptado de Bloonberg Línea