Em determinado momento, Steve Jobs, fundador da Apple, empregava uma abordagem singular na seleção de novos funcionários para a empresa. Em vez de adotar o formato tradicional de entrevista de emprego, Jobs optava por uma estratégia mais informal e pessoal. O objetivo era discernir além das máscaras apresentadas pelos candidatos durante entrevistas formais.
Jobs implementou um método incomum, questionando-se se desfrutaria da companhia do candidato em um ambiente casual, como um bar. Essa abordagem permitia uma avaliação mais autêntica da personalidade do candidato e sua compatibilidade com a cultura da empresa. Além disso, o fundador da Apple via na informalidade do ambiente de um bar uma oportunidade para que os candidatos se expressassem de maneira mais relaxada e genuína.
Essas conversas descontraídas ofereciam a Jobs insights valiosos sobre a personalidade dos candidatos, indo além das habilidades técnicas ou da experiência profissional. Em vez de se concentrar em perguntas convencionais sobre qualidades e defeitos, Jobs preferia explorar temas mais pessoais, como experiências de vida e conquistas pessoais recentes. Essa abordagem permitia uma compreensão mais profunda do indivíduo e sua adequação à equipe da Apple.
Apesar dessa tática de seleção de pessoal diferenciada, trabalhar na Apple sob a liderança de Jobs nem sempre era tranquilo. O fundador da empresa era conhecido por seu perfeccionismo extremo e suas demandas rigorosas. Em algumas ocasiões, exigia longas horas de trabalho e renúncia às férias dos funcionários. Seu estilo de gestão, por vezes, incluía atitudes impulsivas, como jogar um copo de suco de laranja em um funcionário que discordava dele durante uma reunião em 2010.