Site da Corte agora exige verificação com captcha para garantir segurança dos serviços online.
Após sofrer um ataque cibernético em agosto de 2024, o Supremo Tribunal Federal (STF) implementou novas camadas de segurança digital em sua plataforma. A principal novidade é a exigência de verificação via captcha — ferramenta que diferencia humanos de robôs — para acessar serviços do site, como a consulta a processos.
Na ocasião do ataque, o portal ficou fora do ar por cerca de dez minutos devido a “milhares de acessos simultâneos com o objetivo de desequilibrar a rede e inviabilizar os serviços”, conforme informou a Corte em nota. O episódio ocorreu em meio à polêmica suspensão da rede social X (antigo Twitter), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes. Além do STF, a Anatel e a Polícia Federal também foram alvos das investidas virtuais.
Agora, ao acessar o site do STF, o usuário pode ser solicitado a resolver testes visuais simples — como identificar imagens de objetos específicos, como bolsas ou cadeiras — para comprovar que é humano. A medida visa barrar acessos automatizados, geralmente utilizados em tentativas de sobrecarregar o sistema com bots.
A ação faz parte de uma estratégia mais ampla de fortalecimento da cibersegurança no Judiciário, especialmente diante do aumento de ataques coordenados a órgãos públicos.